Introdução
Teórica ao Álcool
A acetona forma-se, juntamente com outros produtos, na
destilação seca da madeira. Em casos patológicos, bem como após um jejum
prolongado, a acetona parece na urina humana.
Existem certos microorganismos capazes de produzir a
acetona durante o metabolismo dos hidratos de carbono - Bacillus macerans e
Clostridium acetumbutiricum. Esse fato tem sido aproveitado para fins técnicos
de preparação desse composto.
O método de Piria foi, no passado, utilizado
industrialmente para se obter acetona. Hoje em dia, é sintetizado a partir do
acetileno, segundo o esquema:
ZnO |
2
C2H2 + 3 H2O è (CH3)2C=O
+ CO2 + 2 H2 |
400 ºC |
A de-hidrogenação catalítica do isopropanol vem sendo
usada, com muito sucesso, como processo industrial de preparação da acetona.
Esse processo é identico ao da obtenção do formaldeído e do acetaldeído.
Todavia desenvolveu-se um outro método de oxidação do isopropanol por meio de
oxigênio do ar, na ausência de catalisadores.
(CH3)2CH-OH + O2 è (CH3)2C=O + H2O2
Obs:
Essa reação constitui um bom processo de obtenção da água oxigenada.
Um método muito interessante, usado para preparar
acetona industrialmente, consiste no rearranjo do hidroperóxido do cumeno.
Fenol é preparado comercialmente nessa oxidação. O mecanismo desse rearranjo,
que é catalisado por ácido, parece ser o seguinte:
A acetona, líquido incolor muito volátil, é largamente
usada como matéria-prima para o preparo de diversas substâncias orgânicas.
Todavia sua principal aplicação consiste ser solvente de inúmeros produtos,
tais como acetato de celulose, lacas, resinas, acetileno, etc. É totalmente
miscível com água, sendo também usada para homogeneização de misturas de
solventes. Um derivado da acetona que apresenta ação hipnótica é o sulfonal
(veja estrutura do composto abaixo).
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